MÓDULO 16 - ORAÇÃO E JEJUM

Enfim, e de modo sumamente importante, precisamos aprender a tocar no trono de Adonai orando com dores de parto. A primeira 'igreja' nasceu através de um grupo de 120 discípulos que se tinha dedicado à oração (Atos 1:13 ao 15). As expressões neotestamentárias do Corpo do Ungido se formam da mesma maneira, isto é, entrando nas agonias do Senhor e Salvador. Normalmente, o Salvador responde a semelhante oração provendo um obreiro apostólico ou "plantador de igrejas", que ajude o nascimento de mais reuniões como Igreja.

Além disso, a oração é um marco decisivo para receber o poder do Espírito Santo -um poder que é necessário para trazer à existência e alimentar uma expressão local do Corpo do Ungido. A Igreja não se faz com as argilosas mãos humanas, mas com o alento do Espírito Eterno.

Sempre na vida, como já falamos até aqui, existem paralelos que expões os extremos:


Se de um lado do paralelo uns não oram em público pela má interpretação dos trechos bíblicos, de outro lado do paradoxo existem aqueles que só oram em público.

A má interpretação vem daqui:

"Tenham o cuidado de não praticar suas 'obras de justiça' diante dos outros para serem vistos por eles. (para serem vistos, é isso que o contexto está tratando) Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial. "Portanto, quando você der esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem honrados pelos outros. Eu lhes garanto que eles já receberam sua plena recompensa. Mas quando você der esmola, que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita (ocultar a caridade não é necessariamente fazer escondido, mas sim, prevalece a intenção do coração. Se para ser visto ou se é serviço), de forma que você preste a sua ajuda em segredo. E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o recompensará". "E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros (o intuito do coração dos religioso é ser visto pelos homens. É vaidade, glorificação huaman. Títulos, agradecimentos, elogios, honras, certificados, diplomas, anéis, tudo isso os religiosos amam). Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa. Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará. (aí vem o pessoal que saiu do sistema e acabou criando outro na internet, e diz que não podemos orar em público. Então os discípulos erraram, e a Igreja no primeiro século também, porque muitas vezes oravam em público. Tudo tem que ter um centro, há de ser equilíbrio. Nem no extremo de achar que não se pode orar em público, mas nem tão pouco no outro extremo de fazer questão de orar em público. O que o Messias está tratando é o intuito, a razão, o pano de fundo, o que está no profundo do coração do homem, o Pai conhece, e sabe. Lembre-se que os fariseus de dois mil anos atrás não são os mesmos de hoje, pois os de hoje conhece Mateus 6, Mateus 23, e outras passagens; desta forma, eles hoje estão em uma nova roupagem. A soberba de querer ser melhor que os outros continua. Quando eles dizem: "Vocês religiosos oram em público, mas nós só oramos no quarto." - mal percebem eles que o farisaímo está neles e não em quem está com coração aberto e humilde orando em público.)

E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos (O próprio Messias está dizendo que os religiosos já estavam se paganizando. A reza é simplesmente oriunda do paganismo). Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem. (Mateus 6:1 ao 8)

A oração deve ser sem cessar. No original é: a todo momento estar ligado no Criador.

Quem nunca experimentou horas e horas de oração, lágrimas, presença de Adonai, não tem profundidade para aguentar uma tribulação.

Muita gente só vive criticando, debatendo, mas oração não fazem.

Sabe aqueles filhos que só visitam o Pai quando precisam de dinheiro emprestado? O Pai deve se entristecer muito como quem nunca fala com Ele, ou só deixa para falar com Ele quando precisa.

Falar com Adonai não tem metologia, não tem forma, nem ritual. Os religiosos oram horas e horas mas não prestam atenção nem no que estão dizendo.

Falar com o Pai, é hora de respeito. Mais vale cinco minutos olhando para o céu ou de olhos fechados, conversando com Ele como conversamos com nossos familiares que amamos do que millhares de rezas e penitências vãs.

Certa vez um irmão nos surpreendeu, falando assim: "Paizinho, é o seguinte, nós estamos aqui reunidos para te agradecer e eu to muito feliz de estar aqui hoje (...)".

Uma oração coloquial, no estilo "laleo" - palavras cotidianas. Falar com o Pai não tem protocolo ou etiquetas humanas. É rasgar o coração e conversar com Ele. Conta para ele o seu dia, conta para ele seus problemas. Conta para Ele suas fraquezas.

Certa vez estavam duas pessoas em um ponto de ônibus. Uma murmurava (oração não é murmoração) que D'us nunca lhe respondia. A outra respondeu: "Engraçado, para mim Ele sempre responde: às vezes Ele diz que - sim - às vezes Ele diz que - não - às vezes Ele diz - espera um pouco - porém sempre me responde!".

Se existe silêncio é porque Ele está te respondendo que 'não' ou 'espera um pouco'. Mas Ele está respondendo.

Os bons costumes foram corrompidos hoje. Muitas famílias não oram mais antes de comer. Muitos pais não ensinam mais seus filhos a orar antes de dormir.

Jejum:

Em Isaías 58, o profeta deixa claro que o mais importante não é deixar de comer por algumas horas ou dias. O mais importante é amar e socorrer o pobre, aí sim a sua oração e o seu jejum serão recebidos e respondidos por Adonai.

Existe uma triste ala, que são os figuralogistas, dizendo que não é mais necessário jejuar.

O Messias já advertiu que quando Ele saísse do mundo, os discípulos precisariam jejuar.

Só quem já jejuou com afinco, sabe a importância disso no mundo espiritual.

Se a pessoa sabe que jejuar não é o principal. Principal é Evangelho de amor ao próximo. Se ela sabe também, como lemos a pouco sobre o contexto de Mt 6, que jejuar não é para ser visto pelos homens. Também não é para mostrar sua religiosidade (lembra do fariseu e o publicano? O religioso batia a mão no peito e dizia: "Eu jejuo, eu oro, eu dou dízimo, eu sou santo") e não desceu justificado.

A matemática do Altíssimo é diferente. Ele vê aqueles que amam, ajudam, se humilham, servem, sofrem. Ele não suporta arrogância e injustiça.

Se alguém jejua para ser mais santo, pode esquecer.

Em Galátas 5 Paulo cita uma lista de obras da carne. São vícios, pecados viciosos e graves que só são vencidos com jejum.

O jejum é uma forma de se ter domínio próprio. Quem não consegue parar de fumar, beber, se drogar ou se prostituir, precisa jejuar.

Quando você jejua você está dizendo: "Carne, eu domino você. Eu venço o mundo, eu venço a mim mesmo, eu venço o pecado pelo Nome do Salvador".

Nós temos três grandes inimigos: Satan, o mundo de pecado e nós mesmos (nossa carne).

Perguno: qual destes é o maior? Resposta: nossa carne. Nosso maior inimigo somos nós mesmos. Nós precisamos renunciar nossa natureza pecaminosa através do sangue do Redentor e assim sermos servos bons e fiéis.

Nas Escrituras existem vários tipos de jejum. O de Davi, o de Sadraque, Mesaque e Abednego e tantos outros: jejum parcial só com água, ou jejum de alimentos - não ingerindo carnes, apenas verduras e frutas - jejum total.

Não faça sacrifício de tolo. O que vale é a intenção do coração. O Pai conhece todas as coisas.


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